agosto 09, 2011

Trust, #6


Filipa regressou à casa, encontrando-a já vazia, ou assim pensava ela, até porque tinha ouvido o ruído do motor de um carro enquanto se aproximava da porta. Avançou pelos corredores até chegar à porta da cave, procurando por Afonso, não havia sinal dele, nem de viva alma. Abriu a porta e encontrou-o estendido no chão, ao lado de um homem que, reconhecera ela, foi o que os atacou minutos antes, correu na sua direcção, levantou-lhe a cabeça, colocando-a no seu colo e clamou o seu nome. Ele, lentamente, abriu os olhos e sorriu-lhe dizendo "Estamos a salvo, eles fugiram".
*
Tinham-se passado dois meses e ainda não havia sinal de nenhum dos raptores, nem nunca mais Filipa havia sentido ser seguida, até aquela noite. Quando saiu de casa, teve um pressentimento estranho e começou a correr em direcção a casa de Afonso, no final da noite, não querendo voltar sozinha, Afonso levou-a de carro, tendo ela encontrado uma carta, dirigida a ela, a qual tinha endereçada "Querida Filipa". Reconheceu a letra, era de seu pai.
(inventado)

13 comentários: