Enquanto ele me afagava, calmamente, o cabelo tentando serená-la, eu ia adormecendo, lentamente, no seu colo. Algum tempo após ter adormecido, ao sentir a sua falta no lugar onde este se encontrava previamente, despertei e ouvi a sua voz; ouvia vagamente o que ele dizia até que me apercebi do que aquela chamada telefónica se tratava: ele havia ligado à policia e posteriormente aos meus pais, com os quais se encontrava, nesse momento, a falar, num tom um pouco pesado. Na minha cabeça começaram a surgir as vozes que ouvia na noite passada após me terem "apanhado" e colocado no porta-bagagens sujo daquele volkswagen cinza, o qual, reparei, desprovia de matrícula ou qualquer outro tipo de identificação.
De repente, senti uma vontade incontrolável de gritar, comecei a gritar como se alguém me estivesse a mal-tratar, agredir. Afonso correu na minha direcção e eu esperneava e berrava com toda a força que tinha. Levantei-me, atarantada, e corri porta fora, ouvi-o chamar o meu nome mas continuei a correr. Ouvi a porta de sua casa bater e passos a correr atrás de mim, tentando alcançar-me, fugazmente. Acelerei ainda mais a corrida, a noite passada perseguia-me e eu, agora, achava que não tinha ninguém em quem confiar. Que poderia eu fazer? Estava sozinha.
- Deixa-me, Afonso! - gritei.
De repente, senti uma vontade incontrolável de gritar, comecei a gritar como se alguém me estivesse a mal-tratar, agredir. Afonso correu na minha direcção e eu esperneava e berrava com toda a força que tinha. Levantei-me, atarantada, e corri porta fora, ouvi-o chamar o meu nome mas continuei a correr. Ouvi a porta de sua casa bater e passos a correr atrás de mim, tentando alcançar-me, fugazmente. Acelerei ainda mais a corrida, a noite passada perseguia-me e eu, agora, achava que não tinha ninguém em quem confiar. Que poderia eu fazer? Estava sozinha.
- Deixa-me, Afonso! - gritei.
*
Quando dei por mim estava, novamente, embrenhada na floresta, perdida e sozinha. Tinha-o despistado mas, neste momento, não sabia para onde ir, nem o que fazer. Não queria voltar para casa mas não podia ficar na floresta, pois iria escurecer em breve e eu temia quem pudesse aparecer. E se tivessem ficado lá a minha procura? Não poderia deixar que me voltassem a apanhar.
De repente, ouço a folhagem a mexer e passos atrás de mim ...
(inventado)
a areia da praia irá levar-me até uma vida melhor (:
ResponderEliminargosto muito!
ResponderEliminarO texto está lindo *-*
ResponderEliminarGostei mesmo muito !
ResponderEliminarGosto muit :D
ResponderEliminarCoitado do Afonso...
Eu fiquei tipo, WHAT?!
ResponderEliminarEu vi no Breaking News, mas a Alexandra já disse que era um rumor...
ResponderEliminarEu gosto dele, mas não ao ponto de o ir ver a um concerto.
ResponderEliminarEu também, é dos meus excertos preferidos deles <3
ResponderEliminarSó ia pelos The Script.
ResponderEliminarMas também já vi os Coldplay, por isso não há de momento nenhuma banda que me chame a atenção para ir a um concerto.
Já estou realizada :)
Ele é demais *.*
ResponderEliminarela parece tão perdida, tão assustada, tão fora de si, que me dá um enome aperto enquanto leio este capitulo e visualizo o seu comportamento excêntrico e cabeça confusa. gostei, fico à espera para ver quem se aproxima.
ResponderEliminarEu por acaso nunca mais acabei :$
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