abril 22, 2011

I'm alone (Fuck! I don’t care anymore)

Mais uma vez quero agradecer à Laurinha porque é ela que me ajuda sempre que preciso de uma opinião ou não tenho imaginação. Love ya Laura linda <3
Deu o toque de entrada e eu afastei-me dele; podia-se ver, na minha cara, a mágoa que se encontrava dentro de mim naquele momento e viam-se fortes lágrimas a cair. Comecei a correr, mais rápido do que alguma vez tinha conseguido correr, ainda o ouvi chamar por mim, mas o som da sua voz ecoava pelos corredores cheios de gente a dirigirem-se para a sala. Não fui a aula nem a nenhuma desse dia, ou melhor, da semana. Não o queria ver, não queria nada e ninguém me questionava.
Ele já tinha se dirigido a minha casa uma ou outra vez; da primeira eu apenas o vi da janela, ele chegou e rondou a casa como se estivesse a ganhar coragem de entrar mas foi se embora; da segunda tocou a campainha e perguntou por mim, mas disseram-lhe que eu não estava – era mentira, mas eu não o queria ver.
Hoje acordei muito cedo, não conseguia dormir. Vesti um vestido azul bastante leve e simples, calcei umas sandálias e fui até a cozinha. Tomei o pequeno-almoço e fui até ao parque dirigindo-me á pequena zona junto ao lago onde ele me tinha levado uma vez. Quando lá cheguei avistei duas pessoas junto ao lago. Um rapaz sentado e uma rapariga a aproximar-se dele. Apercebi-me que o rapaz era ele e sentei-me, ao longe, a observar. A rapariga dirigia-se a ele e ele nem notara a sua presença, decidi ficar a observar um pouco mais, ela chegou-se perto dele, tapou-lhe os olhos e agarrou-lhe na mão que se dirigia às dela para se libertar. Eu aproximei-me também, meti-me em frente a rapariga, tapei os olhos a Pierre e dei-lhe um beijo, ele chamou por mim, uma outra vez para ter a certeza que era eu. Eu, não sei ainda porquê, agi por impulso, talvez tenha sido a primeira vez que o fizera. A outra rapariga, tinha-me entretanto apercebido que era a Samanta da nossa turma, afastara-se tapando a cara com as mãos, parecia que estava a chorar, fiquei chocada mas não me importei. Eu pedi-lhe que me seguisse e então levei-o a um sítio para ficarmos sozinhos. Parece que não me importava com mais nada sem ser com ele.

A verdade é que nunca o meu nome me tinha soado tão bem como quando ele o dizia, nunca me tinha sentido como me sentia quando estava com ele. Eu não sabia o que era aquilo, mas calculava que fosse aquele sentimento chamado amor, de que todos falam. Na verdade descobri que o amor enlouquece, faz-nos agir como nunca pensaríamos agir e trás ao de cima o melhor de nós, fazendo-nos tentar dar o mundo e mais à outra pessoa, a que sentimos que completa a nossa vida.

Marrie
[inventado]


16 comentários:

  1. mandas-me o quê? o.o
    está lindo, e acho que estás a exagerar, eu não faço nada xD

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  2. deixa lá passam para o ano :o
    desculpa só responder hoje mas nao estive em portugal, fui jogar aos açores ahaha

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  3. eu nao acho os meus textos nada de especial :o ao contrário dos teus que são absolutamente fantásticos!

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  4. esta história está-me a fascinar querida, cada vez mais linda :D

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  5. que lindoooooooo *-*
    adoro o "video" da Melodia do Adeus !

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  6. olá qual é o nome desta musica ? :o
    muito giro o teu blog tens temas muito interessantes ;D bjs e já agora segue-me

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