março 22, 2011

Um sempre que ficou gravado (III)

David: Podes tirar.
Finalmente! Já não podia esperar mais, queria saber o que me esperava. Tirei a venda e comecei a reconhecer tudo, estava no terraço do prédio dele e, a vista, era linda. Conseguia-mos ver a cidade toda, até ao rio lá ao fundo o qual, resplandecia com os raios de sol, brilhava nas suas aguas límpidas e dava outra vida a toda a cidade. Era realmente bonito, tudo aquilo.
David: Tu és a minha princesa e eu, queria passar contigo, este dia só e apenas nós. Longe da confusão das ruas, longe daquele corre corre e de toda a gente.
Eu não sabia o que dizer e ele, aproximou-se de mim, carinhosamente e deu-me um beijo demorado. Agarrando na mão dele, puxei-o mais para mim, ele agarrou-me ao colo e saltou comigo para dentro da piscina, vestidos.
Maria: Estás louco?
David: Sim. Louco, louco por ti.
Ficamos lá, durante algum tempo, os dois, mas começou a fazer frio e ele, não me deixando ir com ele, desceu as escadas e foi buscar-nos roupa seca.
Maria: Porque preferiste deixar-me aqui a levar-me contigo?
David: É surpresa.
Maria: Tu hoje andas cheio de ideias – disse, amuda.
David: Vá, não sejas parvinha. Já vais ver.
Mais uma vez tapou-me os olhos e conduziu-me até a entrada do apartamento dele. Abriu a porta e indicou-me o caminho, eu andava devagar, pois apenas lá estivera uma ou duas vezes e conhecia mal a casa, ainda por cima ele não me permitia ver nada. Levemente, retirou-me a venda e eu, parecendo uma miúda que vê, pela primeira vez neve, deixei-me ficar de boca aberta. Toda a casa era iluminada por velas, ele tinha feito para jantarmos a minha comida preferida, tinha decorado tudo a gosto e eu? Eu não sabia o que dizer.
Passamos a noite juntos e foi maravilhoso. Na manha seguinte, acordei bem cedo e, sussurrando-lhe ao ouvido, disse que o amava e ele, meio ensonado, viu-me sair da porta e a dirigir-me ao terraço e então seguiu-me. Estava o sol ainda a nascer e, a sua luz, dava outra cor a cidade, ao rio e aos montes, parecia um cenário de filme.
Ele chegou-se perto de mim e abraçou-me. Eu, agarrei numa caneta que tinha trazido de casa dele e, ele, olhando-me confuso, não percebendo o que eu queria fazer, ficou imóvel a olhar para mim. Tirei a tampa da caneta e, no chão do terraço escrevi “David, obrigada por me provares que podem existir finais felizes. Amo-te meu príncipe.”
[FIM]

2 comentários:

  1. ahah ja me disseram. é bom saber que estao atentos :bb ja troquei. obrigadaaa

    adorei a historia *.*

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  2. Como é que tu consegues escrever tão bem ? Lindooo *-*

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