junho 05, 2011

Last beat of the heart - parte VIII

Ele permaneceu estático, a olhar para mim, durante aquilo que me pareciam horas intermináveis, apesar de serem meros segundos. Tenho de confessar que tive medo do que quer que ele fosse dizer, ele não falava e isso assustava-me. Abriu a boca como se estivesse a tentar falar e não conseguisse, pois não lhe saiu som nenhum, eu começava a sentir-me deveras nervosa e o meu coração acelerava cada vez mais por não aguentar aquela pequena mas grande espera. Então, sem que eu reagisse, segurou-me e apertou-me contra si, com força, como que não me quisesse deixar sair do aconchego dos seus braços, olhou para mim calorosamente e beijou-me, durante aquilo que me pareceu uma infinidade de tempo.
- Eu amo-te Matilde, mais que tudo.
- Desculpa, ele estava a tentar obrigar-me, eu ... eu não fiz nada - soluçava Matilde.
- Não tem mal minha pequenina - afagou-lhe o cabelo - está tudo bem ...
- Amo-te Martim


(peço desculpa por esta parte ser tão pequena, mas com a escola e os últimos trabalhos não tempo de vir aqui, e na sexta entro de férias, mas não sei se conseguirei vir aqui todos os dias)

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